Metade dos profissionais que atua em expediente remoto está trabalhando mais do que quando cumpria jornadas presenciais. É o que indica pesquisa realizada pelo portal Empregos.com.br., em parceria com a Universidade de Brasília (UnB).
O levantamento, que ouviu 257 trabalhadores em todo o Brasil, aponta que 49,4% produzem fora do horário comercial para concluir tarefas; 47,5% afirmam que chefes ou colegas entram em contato para falar sobre demandas quando o expediente terminou; enquanto 45,1% relatam que trabalham mais em casa, em comparação ao batente presencial.
O estudo não investigou os cargos dos respondentes, que têm de 18 a 55 anos, mas descobriu que 22,2% concluíram o ensino superior e 19,8% acumulam cursos de pós-graduação no currículo – o que pode indicar posições mais credenciadas.
“Mesmo depois de três anos [do início do trabalho remoto por conta da covid-19], as organizações ainda encontram dificuldades em relação ao modelo de trabalho”. Entre os principais desafios a enfrentar estão a gestão do tempo e a comunicação, “Um sentimento comum entre líderes e colaboradores é o sentimento de que precisam ‘provar’ que estão trabalhando [a distância].”
Diante desses dados entendemos que as chefias invistam em uma comunicação mais eficaz com os times que operam em home office. “Excesso de controle não combina com produtividade”, “Cooperação, confiança e flexibilidade devem embasar as relações profissionais.”
