“Como a inteligência artificial (IA) está se tornando cada vez mais comum em nossas vidas, é importante considerar os possíveis riscos associados ao seu desenvolvimento e uso. Algumas preocupações incluem: substituição de empregos, bases de dados ruins, dependência excessiva, desigualdade social, riscos de segurança cibernética, superinteligência sem controle. Dessa forma, é importante monitorar de perto o desenvolvimento da IA e considerar os riscos associados para garantir que suas implicações sejam positivas em vez de em vez de negativas.”
O parágrafo acima foi uma resposta do próprio chat GPT à minha pergunta sobre os riscos da IA. Só essa breve lista de “confissões” é capaz de tirar o sono de muita gente, e sabemos que esse é só o começo.
Estes dias têm sido agitados: a carta aberta assinada por figuras como Musk e Harari pedindo a pausa nas pesquisas, a Itália banindo o uso, o lançamento do selo “Not By AI” para identificar conteúdos criados por humanos, e um relatório da OpenAI admitindo que o chat GPT4 andou mentindo deliberadamente!
Diante de tantas incertezas, é comum que todos nós sejamos engatilhados para reagirmos a partir dos nossos medos ou desejos mais primais, o que pode nos levar, de um lado, para o extremo do pessimismo dos “neoluditas” que querem banir as novas tecnologias a qualquer custo, e do outro lado, para o extremo otimismo dos “transhumanistas”, que arrogantemente acreditam que a tecnologia vai nos libertar das nossas limitações biológicas.
